Brasília, 28/10/09 (MJ) – Trezentos jovens detentos, de 18 a 24 anos, de seis estabelecimentos penais do Pará participam, desde a última semana, de cursos de profissionalização em marcenaria e formação social e comunitária. A iniciativa é do projeto Projovem Prisional, uma das ações do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), do Ministério da Justiça, e visa reintegrar o jovem à sociedade.
Para a coordenadora-geral de Reintegração Social e Ensino do Ministério da Justiça, Ana Cristina de Alencar, essa iniciativa do Governo Federal revela a importância de recuperar e reintegrar à sociedade o jovem apenado, associando o aumento da escolarização com a qualificação profissional para o mercado de trabalho.
O Pará é o terceiro estado a implementar o Projovem Prisional dentro dos estabelecimentos penais, após Acre e Rio de Janeiro. Em Belém, a aula inaugural aconteceu no último dia 19, no Presídio Estadual Metropolitano II, onde funcionarão duas turmas do Programa.
Estavam presentes 30 alunos, representantes de diferentes órgãos do Estado, como a Superintendência do Sistema Penitenciário (Susipe) do Pará e Casa Civil, e demais atores do Projovem Prisional: diretor de pólo, apoio pedagógico, educadores, agentes penitenciários, Coordenação Estadual do Projovem Urbano, Coordenação Nacional e Departamento Penitenciário Nacional (Depen).
Pronasci
O Pronasci foi criado há dois anos pelo Ministério da Justiça e inova ao articular políticas de repressão com programas sociais. Prioriza ações preventivas, o apoio das comunidades para o combate à violência, a reestruturação penitenciária e a valorização das instituições de segurança.
O Programa é considerado modelo mundial de política pública de segurança contra a criminalidade. Foi criado para diminuir a violência nas regiões metropolitanas que apresentam os mais altos índices de homicídio. Atualmente, fazem parte 21 estados, o Distrito Federal e 109 municípios.
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